“Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.”
Acho que vou acabar desistindo desse blog, só venho aqui quando tenho que reclamar!
Num é à toa que ninguém visita...
Bem, então vou à reclamação da vez, que não é nenhuma novidade.
Mais uma vez me sinto sozinha... Só que dessa vez, é conseqüência.
Sabe aqueles dias que tudo dá errado? Acho q hoje ta sendo assim. Acordei tarde porque desliguei a merda do despertador e voltei a dormir, demorei porque tive que passar a calça que eu ia vestir (depois de ficar passando a porcaria por mais de 25 minutos, parece que eu nem tinha tentado!). Enguli o café da manhã, fui saindo e quase esqueci de levar a blusa de frio ( o ar condicionado do cursinho quase me congela todo dia.) Visto a blusa de frio, já que de manhã às vezes bate aquele friozinho, e to no ponto esperando o bendito ônibus. Quando reparo que tem um cara do meu lado olhando esquisito. No meu humor da manhã, deu vontade de falar “Quê que éé?? Perdeu alguma coisa aqui? ” mas fiquei calada.
Como estou morando com o meu pai, não pego o ônibus cheio – pelo menos dessa eu me livrei.
Chego no cursinho atrasada, nem esperei pelo elevador, fui logo subindo os 5 andares de escada. Chego lá em cima com o calor que me deu pela corrida, tiro minha blusa de frio. AAAaaaaah, agora sim, entendi o motivo do cara do ponto ficar me olhando!!! A minha blusa de frio azul clarinha (quase branca), que tinha acabado de ser lavada, estava toda manchada!!! Parecia que eu tinha derramado achocolatado nela toda!
Olha, não sou dessas dondocas que qualquer sujeirinha fica dando aqueles ataques histéricos tipo: “OH MY GOD! Minha bolsa novíssima de um milhão e meio de reais da Dolce & Gabanna!! Caiu um cisco nela! E agora, mando pra lavanderia ou compro outra?”
Longe de mim ser assim. Mas pra ser sincera, esta era uma blusa cara que eu tinha comprado na Inglaterra, quando eu ainda morava lá e tinha condições de comprar coisas pra mim! Hoje eu não poderia nunca comprar outra igual!
Ou seja, minha vontade era de dar um ataque histérico pior do que os de Dondoca! “AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH!”
A minha cabeça ficava dividida entre lado do Bem e lado do Mal, cada hora um falava e o outro rebatia:
Bem: “Calma né, Flávia! Você sabe que a empregada ta com problemas pessoais, a filha dela ta com problemas de saúde...”
Mal: “Que se dane os problemas dela?? Eu tenho que pagar pelos problemas dela???? EMA, EMA, EMA!!”
Mas como este “pequeno incidente” foi só notado quando eu cheguei atrasada na aula, deixei esse debate mental pra depois.
Aí pronto, foi só morro abaixo. Foi muito difícil entender as matérias na aula. E quando eu não entendia e perguntava pra professora, eu ia sentindo que isso já tava mais do que claro na cabeça das pessoas, e que a atrasada ali era eu! Totalmente diferente da sexta passada, que eu tinha entendido tudo e ainda estudei em casa, me sentindo a mais inteligente de todos os mortais.
No intervalo, tomei um café super quente que, além de me queimar a língua, me deu enjôo.
E fui seguindo a aula. Entendendo algumas coisas, não entendendo o resto...
... acabou a aula, peguei o ônibus. Tava me sentindo super mal. Que merda, quantos anos vou precisar pra entender toda essa tralha jurídica?? Não posso desistir, se eu desistir, o que vou fazer da vida? Tenho que continuar... Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Mas eu tava me sentindo pra baixo demais pra pensar assim. Na escola, na faculdade, sempre que eu achava dificuldade, encontrava alguém pra me ajudar. Agora não tenho ninguém. No preparatório pra concurso é cada um por si e Deus por todos. Acho que nunca me senti assim. Meus amigos sumiram mesmo...
Entendeu agora, como cheguei a me sentir sozinha de novo?
E pode esperar que, até que tudo passe, posso voltar a postar mais desabafos assim...
To nem aí, o blog é meu e eu escrevo o que eu quiser. ( Acho que o Alan do Big Brother tbm escreveu isto no blog dele! Por falar nisso, o BBB7 acaba amanhã! Até que enfim...)
E tenho dito.
(e repito: não é a toa que ninguém vem ler o que eu escrevo, né?)
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